A concepção original da bandeira do Cooperativismo com as sete cores do arco-íris surgiu do precursor do Cooperativismo na França, Charles Fourier que já a havia adotado no Falanstério, a comunidade ideal por ele concebida, como símbolo da "unidade na diversidade". Mesmo após sua morte em 1837, em cada reunião anual de seus discípulos, o uso do emblema do arco-íris foi mantido. Em 1896 L. Bernardot, delegado do Falanstério de Guisa apresentou a idéia da bandeira única do Cooperativismo ao Segundo Congresso da ACI realizado em Paris, porém sua iniciativa não vingou naquele momento. Charles Gide, grande pensador francês do Cooperativismo, recolheu a concepção e assim, em 1923, na cidade de Gante (Bélgica), o Comitê Executivo da ACI aceitou a proposta de ter uma bandeira na qual fossem representadas as sete cores do espectro solar. As cores vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta simbolizam "os ideais e objetivos da paz universal, a unidade que supera as diferenças políticas, econômicas, sociais, raciais ou religiosas; a esperança da humanidade em um mundo melhor onde reine a liberdade, a dignidade pessoal, a justiça social e a solidariedade".
O Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional - ACI durante reunião realizada em Roma - Itália, em abril de 2001 deliberou sobre a mudança da Bandeira do Cooperativismo. O motivo desta decisão foi promover e consolidar claramente a imagem cooperativa, já que a antiga bandeira era utilizada por alguns grupos não-cooperativos, o que causava confusão em alguns países. A bandeira que substitui a tradicional do arco-íris é de cor branca e tem o logotipo da ACI impresso no centro, do qual emergem pombas da paz, representando a unidade dos diversos membros da ACI. O logotipo foi aprovado em 1995 por ocasião do Centenário da ACI. O arco-íris é representando em seis cores e a sigla ACI está impressa na sétima cor: o violeta.